domingo, 19 de janeiro de 2014

Varicela

A Varicela chegou cá a casa e para azar dos azares chegou numa 6ª feira da última semana de férias de Natal/fim de ano... ou seja prolonguei as férias porque tinha que ficar em casa com a minha filhota mais velha.
Passado 10 dias, as bolhas secaram e eu fui trabalhar 2 dias e apareceu no meu filho mais novo (passado exactamente 15 dias de ter aparecido as bolhas na irmã) e agora espero não acontecer o mesmo daqui a 15 dias comigo, porque nunca tive varicela.

E depois de aparecer a varicela lá fui eu fazer umas pesquisas...


É uma doença infecciosa, mais comum na infância, altamente contagiosa, causada pelo virus varicela-zóster. A varicela é mais comum em crianças, enquanto a herpes-zóster é mais comum em adultos e idosos resultando por vezes na doença Zona.

É altamente infecciosa, infectando a maioria das pessoas que nunca tiveram a doença e passaram mais de uma hora na mesma sala que uma pessoa infectada ou que conversaram cara a cara com um infectado. A transmissão dá-se por via aérea, em gotículas de espirros, tosse ou mesmo saliva, ou pelo contacto com as lesões avermelhadas.
Alguém com varicela começa a infectar outras pessoas cerca de um a dois dias antes das bolinhas vermelhas começarem a aparecer e continua a infectar até que todas as bolhas tenham formado crostas secas. 
As lesões avermelhadas na pele surgem por todo o corpo e conforme os dias passam vão virando pequenas bolhas cheias de líquido até secarem que podem secar sem crosta ou formar crostas como se de uma ferida se tratasse.
O período de incubação, isto é, o tempo entre o contacto com a pessoa infectada e o aparecimento da doença, pode ir de 10 a 21 dias.
Por vezes, os pais têm tendência a afastar os seus filhos do contacto com outras crianças com varicela. A verdade é que, tratando-se de crianças saudáveis, o melhor será mesmo permitir o contágio. Regra geral, é sempre preferível que tenham a doença ainda na infância. Assim ficarão protegidos, não correndo o risco de contrair a doença na adolescência ou idade adulta, altura em que as complicações são mais frequentes e, habitualmente, mais graves. 
O paracetamol pode ser utilizado quer para baixar a febre, quer para aliviar o desconforto, especialmente nos primeiros dias. Mas, cuidado: nunca deve dar ácido acetilsalicílico ou derivados (como Aspirina®, Aspegic®) a crianças com varicela. A sua utilização pode conduzir ao desenvolvimento de uma reação grave - a síndrome de Reye.
A febre baixa é frequentemente o primeiro sintoma de varicela, podendo associar-se a dor de cabeça, dor de garganta, dor de barriga, cansaço e diminuição do apetite. Cerca de dois dias depois aparecem pequenas manchas vermelhas, normalmente na face, tronco e couro cabeludo, que podem espalhar-se para o resto do corpo. Provocam muita comichão e transformam-se rapidamente (em poucas horas) em "bolhinhas" cheias de líquido. 
A quantidade e o local das vesículas podem depender da idade, das condições da pele e do status da vacinação. 
Em geral, as erupções começam no couro cabeludo, rosto e regiões abdominais. A partir daí, são aproximadamente 250 a 500 bolhas que se espalham pelo corpo de uma pessoa não vacinada, podendo aparecer nas pálpebras, boca e órgãos genitais. 
Se uma pessoa já vacinada contrair varicela (considerado um caso de falha vacinal) a doença geralmente resultará em cerca de 50 bolhas.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Tempo Livre, Mãe Louca


Parece sempre que digo alguma barbaridade quando digo que gosto de deitar os meus filhos às 21h00 e ter tempo para mim.

Para já porque eles tem que descansar e independentemente da hora a que se deitem acordam sempre cedo, quando digo cedo, é mesmo muito cedo, por isso, para eles descansarem, vão pra cama cedinho!

E depois existe a mãe, que às 21h00 já está de rastos e desejando de me atirar para o sofá, e quando digo atirar, é atirar mesmo... Viva o "me time"

Desculpem-me mães que não concordam, mas para se manter a sanidade mental com crianças pequenas, marido e animais de estimação e casa para tratar... eu tenho que me sentar no sofá a vegetar pelo menos 30 minutos depois de tudo pronto e antes de ir para a cama e mesmo que o meu marido às vezes embirre com isso, é o meu tempo de descanso, algo que mereço depois de 1 de luta... Sim, luta...

A minha Luta começa logo no acordar...
Depois de uma noite de choro de 10 em 10 minutos, às vezes de 30 em 30 minutos, quem é que se consegue levantar assim que toca o despertador???
Luta para me levantar, tomar banho e vestir...
Isto sem cair pro lado nem bater em lado nenhum, uma vez que os olhos ainda estão fechados e os miúdos agora é que dormem ferrados.
Luta para tomar pequeno almoço, fazer leites e alimentar os cães...
Luta para que os miúdos não corram, nem saltem, bebam o leite e venham ter comigo à vez para os vestir...
Luta para sair de casa com malas, mochilas, bonecos e miúdos ainda a comer bolachas e eu a fugir com a minha roupa para não me sujarem...
Luta para os deixar nas escolas....
Chora 1, chora outro, recados para 1, recados para outro.
Luta para chegar ao trabalho...
De preferência não muito tarde, porque o trabalho acumula-se.
Luta durante o dia...
Para trabalhar, não pensar nos filhos, para fazer o nosso trabalho em condições, pois é daí que se paga tudo, do fruto do nosso trabalho!
Luta para sair não muito tarde...
E ir a correr para apanhá-los a tempo, primeiro 1, depois outro, sempre a cortar a meta da maratona.
Luta para chegar a casa...
E tira-los do carro, com tralhas e mais uma vez, malas, mochilas, brinquedos e novamente bolachas, mas agora já não faz mal, pois já sei que de qualquer forma vou ficar suja, mas vou para casa.
Luta para fazer o jantar...
Sem barulho,gritos, nem choros, nem ninguém a puxar o vestido, a dizer que tem fome, que quer bolachas, leite, sumo, bolos, gomas, doces... tudo menos o jantar e de preferência devorar tudo antes deste estar pronto... e é preciso ter mil olhos no armário das bolachas para ver se não é atacado, tal soldado à porta do forte na iminência do inimigo... e ver se não caiem e não se batem e se não partem nada...
Luta para jantar...
O meu lugar é no meio dos 2, ou seja, colher a 1, colher a outro e isto 3 vezes até que eu consiga comer a minha primeira colher seja do que for... e se a fome deles é grande nem na décima colherada deles é a minha primeira...
Luta para que comam tudo...
E vai mais um avião e mais uma chantagem, come tudo e a fruta e depois há 1 surpresa.
Luta para arrumar a cozinha...
Luta para ter um pouco de tempo para brincar com eles...
Luta para leva-los para a cama...
Mal se fala em leite começam logo a chorar: Não quero ir para a cama! e para se conseguir leva-los para o quarto é um filme... de terror!
Luta para lavar os dentes e vestir pijama e deitar e beber o leite e finalmente... SOSSEGO!

A casa fica silenciosa...

E depois disto arranjar as mochilas para o dia a seguir, tratar de 2 tartarugas e de 2 cães...

Não estão já cansados de ler? é como eu fico depois disto tudo, cansada!

E por isso, não me digam que o sofá não sabe bem... ver 1 filme, relaxar... comer 1 chocolate, enfim... "me time"!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Piolhos


Como é possível hoje em dia ainda aparecerem tais bichinhos na cabeça dos nossos filhos?

Vi a minha filha a coçar-se numa sexta-feira e confesso que nem me passou pela cabeça tal coisa, ela costuma ter umas borbulhas pequenas e pensei que seriam borbulhas. Passou o fim de semana a coçar-se, mas como ela é russinha, tomou banhos e dentro de casa, ninguém deu por nada. Segunda-feira foi para a escola e pensamos, será que são piolhos? quando a fui buscar à escola no carro ao sol, levantei o cabelo e deparei-me com um verdadeiro cenário de horrores: Piolhos e Lêndeas!

Como é que é possível? Fiquei na dúvida se ligava ou não para a escola pois não tinha a certeza se seria o mais acertado a fazer, mas como quem não deve, não teme e como ela não os apanhou em casa, liguei. Disseram-me que não deram por nada, mas que iam ver as cabeças dos outros meninos.

E assim começou a minha jornada de caça ao piolho, é impressionante que mal falamos do assunto começa logo a nossa coceira!

Limpei o máximo que consegui, e depois de 2 horas de caça, fomos comprar um produto qualquer para por na cabeça. Agora existem milhentos produtos além do quitoso, mas como ela não tem 3 anos, o único que me aconselharam foi o Quitoso em espuma e que traz um pente fininho.
 Cheguei a casa e coloquei a espuma junto ao coro cabeludo, deixei estar por 10 minutos, depois lavei com champô normal e em seguida passei o pente, é claro que junto ao pente vinham piolhos e lêndeas.

Limpei tudo e não me pareceu problema ir para a escola no dia a seguir, aliás só me pareceu mal, pois poderia vir outra vez com mais. De manhã, o pai levou-a à escolinha e assim que lá chegou, mandaram-na embora, 3 dias em casa. Ok, regulamento, mas pareceu-me mal ninguém ter telefonado e o pai ficou envergonhadissimo porque parecia que a miúda é que era a origem dos piolhos ou que tinha uma doença infecciosa. Para a próxima não digo nada, se estivesse a trabalhar não podia, jamais, ficar 3 dias em casa por causa de piolhos, já basta quando têm febre. Nessa tarde tinha uma reunião na escola e já que ia lá aproveitar para falar do assunto.

Nessa noite e apesar do produto dizer para repetir a dose em 7/8 dias, voltei a colocar e deixar estar mais do que 10 minutos. 

A cabeça da minha filha já estava limpa e ela tinha que ficar 3 dias em casa, privada de brincar, enquanto a origem do mal andava a brincar por lá, até porque muito provavelmente os pais dessa criança não abriram o bico! Enfim, passou a minha filha por piolhosa e ainda tive que ouvir que viram as cabeças das outras crianças e que não encontraram nada, mas que alguns tinham faltado e não sabiam porquê.

Ainda me disseram que os piolhos gostam de cabeça limpas ao contrário do que se pensa.

Fui então fazer as minhas pesquisas...

Sim, os piolhos gostam de cabeças limpas ou sujas, não fazem distinção, cabeça é cabeça, sangue para sugar é sangue para sugar, mas desenvolvem-se em algum sitio e não, não é em cabeças limpas, mas sim na sujidade!
Os piolhos têm entre 0,5 e 8 mm de comprimento, corpo achatado e garras que lhes permitem a fixação à cabeça.

Os piolhos não saltam nem voam e fora da cabeça morrem nalgumas horas.

Os piolhos reproduzem-se muito rapidamente. Os piolhos fêmea põem até 10 ovos por dia. Os piolhos vivem 2 a 3 meses. Nesse período de tempo, os piolhos fêmea põem entre 200 a 300 ovos.

Depois disto, vou começar a usar um champô de prevenção, pois pensamos que só acontece aos outros!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mamã quero fazer xixi!

Ninguém tem a impressão de que ensinar os filhos a fazer xixi é quase como correr a maratona com uma criança sem cuecas na mão prestes e verter algo?

Chega o verão e esta é sem dúvida, a melhor altura para ensiná-los a usar a sanita ou o bacio.

Começamos por ter crianças a correr nuas pela casa, sempre prontas a fazer alguma coisa e perdoem-me os mais susceptíveis, mas ensinar uma criança a fazer xixi na sanita é igual a ensinar um cão bebé a fazer xixi nos jornais... Temos que andar sempre de olho neles, assim que vemos que se vão agachar para fazer algo, temos que pegar neles ainda a fazer e ir a correr para o local correcto, qual a diferença?

Optei por retirar a roupa e colocar um bacio cor de rosa com um boneco no local dos brinquedos e fui sentando a minha filha, vezes sem conta, no dito bacio, até que começou a adpatar-se a ele e começou a pedir... Confesso, que a creche foi uma ajuda ENORME neste processo, nomeadamente pelo facto de que como cada vez que uma criança precisa de ir ao WC, não podem estar sempre a ir, têm que habitua-los a ir todos mais ou menos em simultâneo, o que permite que as crianças não andem de minuto a minuto na sanita.

Claro que tive que limpar inúmeros xixis do chão e também cocós e claro que num instante percebi que os redutores de sanita são as melhores coisas que existem, assim como as toalhitas Kandoo, mas por acaso pensei que ia ser um processo mais difícil.

Claro que para que ela faça cocó, muitas vezes tenho que me sentar no chão em frente à sanita e prometer que não saio dali enquanto espero que algo caia, mas prefiro o redutor de sanita do que o bacio, portanto sentar-me-ei no chão inúmeras vezes, mesmo que isso implique deixar de ver um filme ou uma serie.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Etapas do Desenvolvimento de um Bebé

Cada bebé tem o seu ritmo de desenvolvimento e nenhum é igual, uns riem primeiro que outros, outros falam primeiro, outros andam primeiro, uns comem melhor, outros pior... Não é preciso haver comparações com outros bebés, nem ficar tristes ou preocupados por o nosso fazer ou não e os outros fazerem.

Conheço alguns pais que o fazem e digo-vos é deveras triste tentarem exibir os filhos ou compara-los com outros e muitas vezes até dizerem que os seus filhos é que são fantásticos e depreciar os filhos alheios, fazendo os seus serem elevados a Deuses, quando muitas das vezes nem o são.

Cada pai ama o seu filho, mais do que qualquer coisa no mundo, mas cair no ridículo é deveras... Ridículo! ;O)
  • Quando nasce, um bebé apenas vê objectos ou pessoas a 20/25cm (distancia entre a mama e cara da mãe) e assusta-se com qualquer som mais forte.
  • Das 2 às 8 Semanas,  começa a esboçar uns sorrisos, de inicio meio tímidos e depois mais reactivos e começa a seguir a nossa voz, consegue agarrar o nosso dedo e começa a produzir sons, vulgo "palrar".
  • Dos 3 aos 4 Meses, começa a segurar e começa a virar-se, deixando de poder estar desprotegido em cima de uma cama (coloque-o no meio e com muitas almofadas em seu redor), começam a olhar para as próprias mãos e começa a juntá-las.
  • Dos 4 aos 6 Meses, começa a sentar-se com apoio, tenta alcançar objectos e segura-os na palma da mão, já sorri com frequência a pessoas familiares.
  • Dos 6 aos 8 Meses, já se sentam sem apoio, conseguem passar brinquedos de uma mão para a outra, descobre os pés e começam a brincar com eles, começam a gostar de jogos como o típico "Cucú".
  • Dos 8 aos 10 meses, começam a gatinhar e conseguem comer com as mãos.
  • Dos 10 aos 12 meses, começa a aguentar-se de pé, com apoio ou sem, e andam há volta dos móveis, começam a fazer barulhos como "mamama, papapa", inicialmente sem qualquer significado.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Dieta Lev

A dieta corre às mil maravilhas, em 15 dias perdi 4 kgs, sem grande esforço, nem exercício (que por causa da cesariana é coisa que ainda não posso fazer.

A Lev é fantástica (www.lev.pt), primeiro vamos a uma consulta de modo a que o nutricionista avalie o nosso estado, massa gorda, peso, os nossos hábitos alimentares e pessoais de modo a que possa traçar um plano de dieta.

As consultas Lev são gratuitas, e a dieta é composta em 4 etapas. A 1ª etapa comemos apenas comida Lev e legumes e à medida que vamos avançando nas etapas, vamos deixando as refeições Lev até ficarmos com um chamado plano tradicional em que comemos a nossa comida, mas reaprendendo a comer. Escusado será dizer que na primeira etapa é quando se perde mais peso.

A dieta é fantástica, eu apenas recuperei peso por causa das gravidezes, até porque as consultas são gratuitas para sempre e ficamos com um nutricionista que nos acompanha e se for necessário existem planos para depois das festas em ocasiões pontuais.

A comida é saborosa e para quem gosta de doces como eu, podemos fazer dieta a comer 5 doces por dia. Consoante o peso a perder e a nossa estatura, existe um mínimo e um máximo de refeições Lev a fazer por dia e podem ser todas salgadas ou todas doces, podemos passar o dia a comer mousse de chocolate, sobremesas de baunilha, leite creme, arroz doce, muffins, pudins... eu sei lá um sem fim de escolhas, mas também temos boa comida salgada.

Esta dieta não é enjoativa como a Herbalife, porque existe comida para se comer e não passamos o dia a beber líquidos. Temos que fazer duas boas refeições de legumes (ao almoço e ao jantar), o que eu costumo fazer é pegar em vários legumes que me lembro, enfio tudo na bimby e faço sopas e como 3/4 conchas de sopa, como sou preguiçosa para comer legumes assim é mais simples, mas também faço saladas ou legumes estufados.

Enfim é uma dieta mesmo eficaz e fácil de fazer e é cara, mas se pensarmos que não compramos comida, apenas legumes e que cada refeição sai entre os € 3,00 e os € 4,00, não parece tão mau!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

(In)Fertilidade

Quando nos deparamos com o passar dos meses e nada acontece de diferente e que mês após mês, tudo está igual, que afinal aquela dor de barriga, ou aquele enjoo nada mais era do que o normal, começamos a esmorecer.

Depois a pergunta e as dúvidas são sempre: Sou eu? És tu? Porque connosco? e são perguntas que martelam dentro de nós 24 horas por dia, estão na nossa cabeça ao deitar e ao acordar e enquanto trabalhamos e enquanto tentamos ver televisão, sempre!

E começamos, como todos hoje em dia fazemos, a pesquisar no Google e ficamos ainda mais assustados! Depressa percebemos que os médicos não fazem nada sem passar 1 ano de tentativas sem sucesso e que mesmo depois de um ano o processo é moroso e que se for no público é para esquecer.

Depois começamos a analisar as opções no privado e quando vemos os preços é de assustar qualquer um, sim porque é um processo caro, moroso, doloroso e que pode ou separar um casal ou criar uma união maior.

Depois de 1 ano sem se engravidar o ideal é ir primeiro ao Ginecologista e o que estes fazer é receitar uns comprimidos e pedir que se façam gráficos de temperatura mensais. E o que é isto?

Todos os dias de manhã antes de se levantar da cama (portanto terá de ser a primeira coisa que faz de manhã, yupi!), tem que se medir a temperatura e não debaixo do braço mas sim anal e apontar a temperatura num gráfic. 

Existem várias formas de fazer o gráfico, eu fiz uns quadrados com datas e temperatura, muito simples e fui apontando, quando a temperatura desce drasticamente e depois sobe trata-se da ovulação e é necessário treinar!
Mas o gráfico pode ter temperaturas constantes e ai não há ovulação e mês após mês, lá olhamos para aquele gráfico sem nada.

Passado alguns meses temos então que enfrentar a realidade e ver onde está o problema para poder actuar. 

Marcamos então carradas de análises e os famosos exames (os dos Homens são bem mais simples).
Os Homens fazem um Espermograma, que não é mais do que fazer uma recolha de esperma.
E as mulheres uma histerossalpingografia, que é rápida, mas uma dor rápida, não posso mentir, não é difícil, mas é dolorosa e consiste num raio-X contrastado da cavidade uterina e de suas tubas. Ele é realizado em série, com a injecção de um líquido (contraste iodado) através do orifício do colo do útero, com o auxílio de um catéter (sonda) fino. 
Como não gritei, quando acabei o exame os enfermeiros disseram-me que não é normal uma mulher não gritar durante o exame. O objectivo entre outros é avaliar o estado das trompas e ver se existe alguma obstrução.


Estes exames são caros e não são comparticipados. 

Depois de chegarem os resultados e de mais uma ida à Ginecologista, chegámos à conclusão de que não havia nenhum problema, o que quase é tão frustrante como haver um problema, o que se passava então? a Dra. informou que é comum depois da Histero, muitas mulheres engravidarem, pois aquele liquido desentope os canais. Mas, infelizmente, nada aconteceu.


Como já tínhamos os exames todos necessários a Ginecologista aconselhou a ida a um especialista, ou seja uma Clínica de Infertilidade ou tentar o público, mas que não era fácil.

Quando começamos a pesquisar preços assustamo-nos , mas depressa descobri uma ajuda, se fossemos sócios da Associação Portuguesa de Fertilidade, tínhamos descontos nas consultas em algumas clínicas, nos tratamentos e até nos medicamentos (http://www.apfertilidade.org/web/index.php) e acreditem que 30 euros anuais vai ser barato para os descontos que conseguem ter.

Fizemos alguma pesquisa e chegamos à conclusão que ou íamos a Espanha ou a Lisboa.

Optámos por ir à Clinica IVI (http://www.ivi.pt/centros/clinica-infertilidad-ivi_lisboa_67.aspx) a Lisboa para ver o que fazíamos e por que caminho teríamos que seguir. Liguei a marcar consulta e tivemos a sorte de nos calhar como médico o  Director Clínico, o Dr. Sérgio Soares, do qual só temos a dizer bem e agradecer, toda a simpatia, todas as explicações coerentes, precisas e eloquentes e o profissionalismo.

A clínica é maravilhosa, muito moderna e o atendimento foi sempre muito amável.

(To be continued...)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Engravidar ou Adoptar!

Engravidar... parece ser algo muito fácil, mas nem sempre assim o é!

Tantos são os que engravidam sem querer e muitas vezes levam a gravidez até ao fim, para depois abandonarem os bebés. Por um lado até convém a alguns que isso aconteça, que nem todos façam abortos, pois assim é uma maneira de aqueles que querem filhos e não podem ter consigam ter a hipótese de ter um bebé!

Atenção, eu não sou nem a favor nem contra o aborto, mas acho que deve haver essa opção e tratar-se sempre de uma opção, e não de um recurso!

Durante a minha vida vi muitas miúdas engravidarem, algumas bem novas, primeiro deveriam ter sido aconselhadas e acompanhadas antes disso acontecer, mas sabemos que nem sempre é assim, então aí acho bem que exista esta opção para quem a queira utilizar!

Infelizmente e como constatei há uns anos atrás adoptar não é fácil, embora não tenha avançado com essa opção, foi uma solução que ponderei em ultimo recurso e confesso que fiquei chocada com tamanha burocracia e requisitos. 

Eu sei que não é a mesma coisa que comprar um vestido ou uns sapatos, mas é tão complicado e moroso que dá quase vontade de desistir.  

Ou então optamos por um bebé e quando o processo terminar já deixou de o ser, ou optamos por uma criança que quando finalmente conseguimos levar para casa, já existem alguns danos emocionais difíceis de reparar.

Fecha os olhos e faz oó!

A minha filha com 2 anos era um problema para adormecer, até há 3 dias atrás, só adormecia comigo ao lado e eu tinha que fingir que dormia também e este processo nunca demorava menos do que 30 minutos, chegando às vezes a levar uma hora... a não ser que ela estivesse a cair de cansaço e fosse tarde, aí era mais simples! Por vezes dava por mim a adormecer e acordar 10 vezes e ela ainda de olhos abertos.

E para adormecer tinha que ser na nossa cama, da qual eu depois saia e vinha para a sala e depois de já estar a dormir profundamente, eu ou o pai, pegava-mos nela ao colo e então ia para a cama no seu quarto, mas isto durava pouco, porque eram raras as noites em que ela ficava a noite toda na sua cama, uns dias por volta das 2h outros por volta das 4h da manhã, ouvia sempre um: mamã! e como me levantava cedo para trabalhar desistia e trazia-a para a nossa cama, até porque quando chegava ao quarto dela, já ela estava com a almofada debaixo do braço, sentada à minha espera.

A culpa é inteiramente minha!

Todos os livros que se lêem na primeira gravidez mencionam que a criança tem que ir para o seu quarto, ainda no berço e por volta dos 8 meses, e assim foi... ela nasceu em Fevereiro 2010 e achamos que em Janeiro de 2011 com 10 meses seria uma boa altura. Mas é complicado para quem trabalha bastante e tem uns horários chatos e está cansado, cumprir o que nos propomos fazer e acabamos por fazer o que é mais fácil, dormir connosco! Até porque ela tinha muitos terrores nocturnos e era mais fácil te-la deitada ao meu lado do que me levantar 100 vezes numa noite . Foi um fracasso!

Mais tarde, acho que no verão passado, resolvemos comprar uma cama linda de transição, andámos a escolher e por todos os argumentos escolhemos a Imaginarium que tem umas camas lindíssimas para os miúdos. E não queríamos já uma cama grande, queríamos algo pouco maior que o berço para ela gostar da sua pequena caminha e achamos que esta era a opção adequada entre o berço e a cama grande. Tentamos novamente, mas como ela estava constantemente a cair da cama e no berço já não queria estar, assim ficou Tudo igual.

Como estou em casa de licença e tenho mais tempo e paciência, resolvi que isto tinha que mudar, não podia continuar todos os dias a perder uma hora do meu tempo sem fazer nada (que podia aproveitar para relaxar, ver um filme ou simplesmente estar no computador).

Sou contra as luzes de presença, até porque porque conheço alguns adolescentes e até adultos que nunca se desvincularam da luz durante a noite e eu tinha quando era pequena, um bebé que parecia um anjo de joelhos numa almofada e era de um material tipo borracha que eu podia abraçar, que se ligava à tomada e por dentro tinha uma lâmpada, um dia entrou em curto circuito enquanto eu tentava adormecer e foi remédio santo, nunca mais quis nada do género.

Começámos então a etapa de deita-la na caminha dela, sabendo que não ia ser fácil!

Li alguns artigos, ouvi o Dr. Quintino Aires a falar sobre o assunto, encontrei uns blogs com dicas e erros que se cometem e resolvi começar.

Em todas as opiniões era comum que se devia criar uma rotina antes de dormir e assim foi.

Ela já sabe que depois de vermos os Simpsons que dão na Fox à noite é hora de ir para a cama, então vou aquecer o leite, ela diz adeus ao pai, subimos as escadas, em tom de brincadeira, ela lava os dentes, lava as mãos, veste o pijama, deita-se na cama, enquanto bebe o leite eu leio uma história e depois eu saio, encostando a porta do quarto.

Nos primeiros dias, não deixava a luz acesa do quarto, deixando apenas a luz das escadas e como a porta estava encostada sempre passava um pouco de luz e o berreiro foi grande e prolongou-se. 

Na segunda noite em vez da luz das escadas, acendeu-se uma luz no quarto, mas o choro continuou... desisti! 

Fui então comprar uma luz, mas não queria nada que se ligasse à tomada e vi que havia coisas muito giras, que reproduzem para o tecto, bonecos, estrelas, com som, sem som, todas as marcas infantis têm luzes dessas, optei por comprar um da Fisher-price muito gira e nessa noite, depois da rotina e antes de sair do quarto liguei a luz e vim-me embora, ainda choramingou, mas menos. 

No outro dia liguei a luz com música e já não ouvi um único choro, na sala o meu marido até me perguntou se era a nossa filha que eu tinha deitado na cama. e esta noite também não chorou. Gosta muito dos bonecos que são projectados no tecto e da musica.

Conclusão, custa muito ouvir os nossos filhos chorar e gritar e não ir ter com eles, e nem sempre foi fácil para mim ou para o pai, mas tínhamos que resistir e não ir lá, senão nunca mais. A noite passada dormiu a noite toda, esta noite chorou 2 vezes eu fui lá liguei a luz, dei-lhe um beijinho e vim-me embora.

A verdade é que depois de todas estas técnicas, ela voltou a chorar e tive que colocar a cama dela também no nosso quarto e agora dormimos lá os 4, cada um na sua cama. 

A pediatra disse-me para passa-la para o quarto dela, só quando o irmão estivesse pronto a ir também (assim que estabilizar os sonos e os leites nocturnos).

Com o bebé também vou ter que fazer diferente e começar mais cedo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Porquê os Simpsons?!?

Porque cá em casa somos todos fãs e que melhor forma de sátira da vida de um casal com filhos que aquela família? não me lembraria de imagens melhores para acompanhar os meus textos que aquelas.

A Marge, a mãe galinha, dona casa e pilar de tudo e o Homer... bem, vocês já sabem!